quinta-feira, 26 de março de 2009

Taxis


Paris é a cidade com o pior serviço de taxis que conheço. Para conseguir um, é preciso procurar o ponto fixo em algum lugar onde ninguém sabe onde fica e esperar. E é muito raro o motorista saber onde está a rua para onde você precisa ir. Tem de consultar o guia. Pelo que me disseram, o problema vem da existência de um cartel que impede novas licenças e porisso faltam taxis na cidade.

Em Londres, os taxis são confortáveis e os motoristas educados. Em Nova Iorque, os yellow cabs estão sempre ocupados e os seus condutores são geralmente destuidos de humor. Mas em Vitória, no Espírito Santo, eles são os mais desonestos, piores até do que os argentinos, vigaristas eméritos com extrema destreza, capazes de transformar uma nota de 50 pesos numa de cinco e ainda lhe dizer que falta completar a corrida que custou sete. Em Recife, se você for homem viajando sózinho e entra num taxi no aeroporto, o motorista vai querer logo lhe vender um programa com alguma prostituta que ele conhece e recomenda.

Dos que conheço por experiência, prefiro o serviço de taxis do Rio de Janeiro. A desorganização eterna da cidade distribuiu licenças sem critério e você não espera sequer um minuto para que um deles cruze a rua, numa diagonal que ameaça todo o trânsito, e pare na sua frente.

Já os motoristas cariocas, bem... essa é uma outra história.

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