O mais elegante deles tornei a ver na tarde de ontem, de
andar vacilante, apoiado no braço de uma acompanhante. Não estava vestido como
antes, quando usava tonalidades claras e um chapéu que combinava com a cor da roupa.
Havia um certo descuido na sua aparência. Percebi que negociava com a acompanhante,
uma negra alta e forte, o direito de sentar-se à mesa do botequim. Segui
caminho, quando voltei ele já se sentara, bebia uma caipirinha e olhava os
rapazes que passavam na direção da praia. A acompanhante, que não conseguia
disfarçar o mau humor, parecia conformada.
Não sei por onde andam os outros três do grupo dos quatro
velhinhos gays.