domingo, 1 de março de 2009
O medo
O medo transformado em terror virou um gênero do cinema e alimenta os fantasmas existentes no inconsciente das crianças e dos adolescentes. Mas antes do cinema a literatura do medo e do susto fez sucesso a partir do século XIX. Frankestein ou o moderno Prometeu, de Mary Shelley, é de 1816; Dr. Jeckyll e Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson, é de 1885 e Drácula, de Bram Stocker, é de 1897. Esses três livros, juntos, já renderam mais de 200 filmes.
Antes mesmo de virar tema na literatura e no cinema, o medo sempre existiu no coração dos homens. Lendas antigas, desde a Odisséia com seus monstros horríveis ameaçando os marinheiros de Ulisses, já revelam a expressão do terror. Os demônios estiveram sempre presentes na lendas medievais. Mitos sombrios como a alma que vem reclamar o sepultamento dos seus ossos, o homem lobo, a presença da Morte com a sua impiedosa foice, o inferno usado pela Igreja para amedrontar e submeter os seus rebanhos.
Os políticos fazem uso do medo para construírem as bases do seu poder, como nos mostra o documentário O Poder dos Pesadelos, produzido pela BBC. Veja aqui a primeira parte.
O medo nos cerca e nos oprime. No passado, ele se originava nas ameaças da natureza mas hoje são os homens que aterrorizam os outros homens. Em muitas cidades do mundo, as pessoas têm medo das crianças que encontram na rua.
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