quarta-feira, 25 de março de 2009

Gran Torino


Com precisão e talento, ele já abordou quase todos os gêneros clássicos do cinema americano. Recriou o western, mergulhou nos conflitos das tramas policiais, dos romances de amor e dos dramas da guerra. Em todos os filmes que dirigiu, não deixou de lançar um olhar solidário sobre herois desiludidos, vivendo crise pessoal mas capazes de enfrentar, em situações extremas, as contradições e hostilidades do mundo que os confronta.

Seus mestres foram Sergio Leone e Don Siegel. Deles absorveu o cuidado com os detalhes da produção de um filme e um estilo capaz de agradar a todos e ao mesmo tempo surpreender o espectador, pela maneira criativa de narrar uma história.

Agora, aos 79 anos, Clint Eastwood nos traz uma dramática crônica sobre a velhice, a solidão e a dificuldade de aceitar o desaparecimento das referências pessoais num mundo em transição.

Gran Torino é um belo filme sobre a velhice e a redenção e sobre os valores capazes de justificar uma vida.

Um comentário:

Brigitte disse...

Belíssimo filme!
Clint Eastwood sabe tudo sobre a arte de fazer cinema.Recomendo.