Tudo indica que o Escondidinho, de respeitável tradição na gastronomia carioca, reencontrou o caminho da cozinha brasileira de qualidade. Depois da morte de Dona Lourdes, cujo talento fez a fama e a história do lugar, o velho restaurante do Beco dos Barbeiros havia entrado em lenta agonia, mas parece que agora, com novos donos, ampliado e com nova sala no andar de cima, está em fase de recuperação.
A costela com feijão manteiga, um dos grandes pratos do cardápio, estava ontem como nos velhos tempos. Saboroso, denso, untuoso, generoso, servido por Ruço, o antigo garçon, hoje com 89 anos mas ágil entre as mesas cheias, embora ligeiramente surdo. Com uma única porção, comemos os quatro: Maldonado, Nilo, Humberto e eu. Mas deve-se considerar que Maldonado comeu pouco porque tinha uma tarde de trabalho pela frente e Humberto curtia uma ressaca.
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