sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Duas dicas de botequim

A comida típica carioca é a do botequim. Já disse isso em artigo que escrevi para o site (http://www.umacoisaeoutra.com.br/viagem/boteco.htm) e torno a repetir que o botequim do Rio só tem concorrente em Belo Horizonte. Os de lá são extraordinários botecos. Fazem até um festival por ano e já publicaram um sofisticado livro de receitas.

Mas os do Rio têm seu caráter particular e mais personalidade do que, por exemplo, os restaurantes da orla de Copacabana. Dou aqui a dica de dois novos conhecidos que me foram apresentados por Nilo Pereira, emérito conhecedor dos botequins cariocas.

Na esquina de Gomes Freire com Riachuelo, na Lapa, o Boteco do Gomes chamava-se, antes de uma cuidadosa reforma, Made in Ceará. Numa oportuna crise de identidade, abandonou o nome anglo-cearense quando deixou de ser um pé sujo e sofisticou as instalações. Recomendo a costelinha com feijão branco, a lingüiça frita, o pernil assado e a rabada com polenta e agrião.

O outro fica na rua Teófilo Otoni, entre Uruguaiana e Miguel Couto, numa falsa esquina no meio do quarteirão. Acho que não tem nome. Mas tem qualidade. O cozido servido às quarta-feiras é inspirado. A rabada e a fritada de bacalhau merecem elogios.

Em ambos a cerveja é geladíssima, como deve ser a cerveja num clima como o nosso. E a coleção de diferentes cachaças abre o apetite.

2 comentários:

Bill Falcão disse...

Os botecos cariocas estão entre as melhores lembranças que tenho do Rio, manovéio! Agora mesmo, enquanto escrevo, lembro do que penso ser o mais antigo deles, o Bar Luiz, na Rua da Carioca. Senpre que eu ia ao Centro, dava um jeito de passar lá, só por causa de um bolinho de carne com mostarda escura e o chope, também escuro.
Aqui em BH, o melhor que conheci foi o Scotellaro, na Avenida Paraná. Tinha um fogão a lenha de onde saia a melhor comida que já experimentei! Infelizmente, fechou.

Quanto à blogosfera, é o universo dos blogs. Uma das "tarefas" do blogueiro é navegar pela blogosfera. Ou seja, visitar outros blogs e deixar comentários naqueles onde encontra alguma identificação. Assim, também atraimos leitores desconhecidos, mas interessantes, para nossos blogs. Sem isso, nossos leitores ficam restritos a apenas um pequeno grupo de gente conhecida.

Você pode começar a navegar, por exemplo, nos links do Jornal da Lua, na barra lateral direita, embaixo, onde encontra o título "Amigos da Lua". São cerca de 50 links. Dali, você parte para outros blogs, que estão linkados naqueles onde você passou. Aí, fica fácil entender a expressão "blogosfera", pois nos deparamos com uma quantidade "infinita" de blogs, dos mais diversos estilos.
Deixei seu link numa seção logo abaixo, intitulada "Links da Lua", dedicada a sites, mas apenas pra ficar junto do "Uma Coisa e Outra", que já estava lá.
Caso você decida encerrar o site, passo o "Celso Japiassu" para a lista exclusiva de blogs.

Ainda em relação às navegações, é interessante notar que, muitas vezes, o blog que visitamos não nos interessa muito, mas encontramos ali, na lista de blogs da página, ou na caixa de comentários, dois, três ou mais blogs de autores que vão chamar nossa atenção. Ou seja: num blog que não gostamos, podemos encontrar links de outros que vamos adorar!
Alguma dúvida??
Grande abraço!!

Celso Japiassu disse...

Tudo muito claro, Bill.
Gratíssimo.
Só tenho a informar que o Bar Luiz abandonou o chope da Brahma e passou para...não me lembro.