terça-feira, 20 de janeiro de 2009

As religiões



Windows, Mac, Ubuntu, Linux, são os nomes de alguns times, outros preferem dizer religiões, no mundo da tecnologia e da internet. Os aficionados de um desses times defendem sua preferência como se fossem torcedores fanáticos, hooligans enraivecidos prontos para a destruição dos adversários. Existem sub-espécies, os times representados pelos browsers, num terreno onde as tribos se dividem entre os fanáticos do Internet Explorer contra os do Firefox, os adoradores do Chrome ou do Safari.

A grande divisão, a cisão definitiva dá-se, no entanto, na preferência entre PC ou Mac. São campos opostos porém se movem, na medida em que a Apple aumenta sua participação no mercado com o lançamento de produtos inovadores, de sofisticado design que representam ameaça concreta à hegemonia da Microsoft. Os novos usuários, como cristãos novos, transformam-se em macmaníacos, com a robusta crença de que estão do lado certo da Força.

É uma prova a mais da diversidade entre os homens e da inexistência de verdades absolutas.

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