terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Farenheit
O livro de Ray Bradbury é de 1953, o filme de François Truffaut é de 1966 e o de Michel Moore, de 2004. Truffaut filmou a história contada no livro de Bradbury, Farenheit 451, cujo título é uma referência à temperatura em que arde o papel, pois se passa num futuro próximo em que os livros são impiedosamene queimados. O conteúdo divulgado por eles não é desejado por uma ditadura. Toda ditadura tem medo de livros.
Já Farenheit 9/11, de Michel Moore, é uma alusão à data do ataque e à temperatura em que arderia a liberdade, na concepção simbólica deste poderoso documentário sobre os acontecimentos que se seguiram à derrubada das Torres Gêmeas. Este é um assunto que, por mais discutidas que sejam suas causas e consequências, permanecerá sempre com algum sentido obscuro: o governo americano sabia, antecipadamente, que haveria o ataque? O que tinha a ver o Iraque, em guerra até hoje, com aquele acontecimento? Quais as verdadeiras causas da invasão do Afeganistão e do Iraque, cujos governos, em tempos recentes, haviam sido aliados do governo americano?
As perguntas são muitas e vão permanecer, junto a outros equívocos e suspeitas, como um triste legado do segundo governo dos neoconservadores americanos. O primeiro foi o de Ronald Reagan.
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Um comentário:
Infelizmente penso que nunca saberemos quais os verdadeiros motivos para a ocupação do Iraque...
Mas, de qualquer forma, vale a pena ver o documentário/denúncia de Moore.
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