sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Le Cheval Noir


Argenton-sur-Creuse é uma pequena cidade com cerca de cinco mil habitantes, a 300 quilômetros de Paris e a outros tantos de Cahors. Bom lugar para um pernoite, que é sua vocação desde os tempos antigos, que remontam à ocupação romana do território gaulês depois da conquista de Julio Cesar.

Diversas vezes sitiada, saqueada e ocupada nas guerras feudais da Idade Média, a pequena cidade à margem do rio Creuse é hoje um lugar tranquilo com uma pequena praça central de vocação para a boemia. Nesses dias de janeiro, no entanto, o frio é muito grande e, a partir das seis da tarde, pouca gente se arrisca a sair do calor da própria casa.

Há um hotel na cidade chamado Le Cheval Noir, típico hotel de passagem, de conforto básico, construido no que foi antigamente uma agência dos correios. Talvez ele não merecesse maior atenção se lá não funcionasse um restaurante com o mesmo nome do hotel, dirigido pelo chefe Christophe Jeanrot, onde uma paleta de cordeiro coberta com molho de vinho ou um pato em confit valem a parada e compensam o intenso frio que faz em Argenton-sur-Creuse.

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