quinta-feira, 23 de abril de 2009
Taberna do Juca
O Baião de Dois, que é típico do Ceará, tem um similar em Cuba com o nome de Cristianos e Moros. Ambos definem com seus nomes um prato de feijão e arroz cozidos juntos, em tempos diferentes, para respeitar o ponto de um e de outro.
Na Taberna do Juca (Mem de Sá, 65), na Lapa, o cozinheiro deve ser cearense, como quase todos os chefs de botequim do Rio, pois o Baião de Dois estava bem feito e acompanhava uma carne de sol com excesso de gordura, provavelmente frita em óleo abaixo da temperatura correta. Dividi o prato com Maldonado, pois as porções são enormes e Humberto, o outro conviva no almoço de ontem, comeu a metade da capa de filé, que daria para alimentar bem duas pessoas.
O chope estava em temperatura adequada e encontra-se disponível uma boa carta de cachaças. No cardápio, alem das nossas pedidas, cabrito, javali, rabada, e leitão a pururuca. Preços razoáveis, entre R$ 15 e 32 para porções individuais onde podem fartamente comer duas pessoas.
Juca morreu este ano. Era um simpático português, proprietário de vários botequins cariocas, como esta taberna, o Serafim e a Tasca do Edgar, na Rua Alice, e o Boteko do Juca, também na Lapa.
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Um comentário:
Celso, em primeira mão comunico que estarei no Rio a partir da semana que vem até quase o fim do mês. Três semanas de prazeres gustativos, embriagativos, musicais, etc. Esse Bar do Juca já está na lista, mas preciso de outras dicas e de companhia de primeira linha para explorar adegas, bares, biroscas, rodas de samba e choro, o escambau. Vivo sonhando com uma boa muqueca de siri. O Oxalá fechou. Onde, então?
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