O pior momento de um turista que chega ao Rio se dá logo no Galeão, pensa o amigo Carlindo Costa. Ao desembarcar, se o viajante tiver sorte, vai encontrar um carrinho de bagagem com todas as rodas em funcionamento. Depois de passar pelo crivo das autoridades, que estão sempre em busca de brinquedos eletrônicos – armas e drogas seguem outro caminho que não tem filas - vai ter de se desvencilhar do assédio das vendedoras das cooperativas de taxis.
No passo a seguir, novo assédio, agora dos carregadores oferecendo cambio e dos agentes de taxistas piratas que pretendem levar o turista incauto para seus carros. Depois, vem um sight-seeing por obras primas do urbanismo carioca, tais como a Linha Vermelha e seu entorno, o Caju e São Cristóvão.
Os hotéis da orla, os agentes de turismo, taxistas falsos, camelôs, mendigos, abordagem de traficantes, prostitutas, travestis, assaltantes e vigaristas de toda órdem, estes são personagens de um outro capítulo no romance de um turista no Rio.
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