O Sudoeste da França é como se fosse um país de certa
diversidade, com várias regiões e sutis diferenças entre elas. Onde me encontro
é o que chamam de Périgord-Quercy. Mistura-se
com o Auvergne e, segundo os franceses,
tem a melhor comida do país e é capital do que classificam como França
profunda.
Os ingleses dominaram este território várias vezes durante a
Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra e talvez por influência o “rugby”
seja o esporte mais popular. O povo é simpático, produz um excelente vinho, vota
em maioria no partido socialista e não tem aquela arrogância dos parisienses.
A riqueza da paisagem é ornada por vários rios, lagos,
bosques que restaram do grande desmatamento que sofreu ao longo da história e
plantações de ameixas, vinhedos, macieiras, milharais, campos de girassóis. Não
existem grandes cidades nem a miséria dos povos, por isso os níveis de
violência são tão baixos que ainda se pode caminhar pela madrugada sem receios.
Mas só quando o frio concede permissão para se andar na rua.
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