domingo, 7 de dezembro de 2014

Universos

Quando olhamos para a representação gráfica do universo, sentimos nossa insignificância e fragilidade. E também a desimportância do nosso pequeno planeta diante da enorme constelação de galáxias e da comprovada existência de outros universos diferentes e distantes deste em que vivemos.

Somos uma partícula de poeira, milagre inexplicável, acidente fortuito numa constelação infinita de possibilidades nunca resolvidas. Não entendemos por quê existimos e a idéia de Deus não é suficiente para explicar o milagre da sobrevivência no cosmos, no caos e no enorme concerto interplanetário.


A inexplicável existência de diferentes universos, sistemas distantes que nossa imaginação não consegue realizar aprofunda nosso isolamento. Somos uma espécie de macacos evoluidos num ambiente infinito que não conseguimos compreender. Olhamos para o céu e perguntamos se existirá algo parecido com a vida em outros mundos e esta pergunta torna maior ainda a nossa solidão.

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