quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

O destino

Desde o primórdio dos tempos que o homem especula sobre o próprio futuro. Consultas a oráculos e pitonisas, investigação das nuvens, dos astros e das entranhas de pássaros aplacavam ou faziam crescer a sua angústia diante do destino. A ignorância sobre o que vai lhes acontecer ainda provoca ansiedade às pessoas e elas tentam decifrar o mistério do desconhecido.

Homens poderosos, guerreiros do porte de Alexandre Magno, líderes como Julio Cesar e Otávio, todos procuraram perscrutar o futuro. Felizes quanto às boas novas, amedrontados diante de perigos anunciados, confiavam cegamente nos adivinhos. Até hoje os donos do poder e do dinheiro cedem ao medo diante das brumas do que virá. São terreno fértil para a exploração de videntes e profetas.


Aristóteles, entre os filósofos da antiga Grécia, foi um dos que duvidaram da ação dos deuses sobre a sorte dos homens e estudou o herói das tragédias. A responsabilidade pelo que pode acontecer no futuro, disse, encontra-se nas ações humanas e resumia esse conceito afirmando que o destino do homem é o seu caráter.

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