Desde o primórdio dos tempos que o homem especula sobre o
próprio futuro. Consultas a oráculos e pitonisas, investigação das nuvens, dos
astros e das entranhas de pássaros aplacavam ou faziam crescer a sua angústia diante
do destino. A ignorância sobre o que vai lhes acontecer ainda provoca ansiedade
às pessoas e elas tentam decifrar o mistério do desconhecido.
Homens poderosos, guerreiros do porte de Alexandre Magno,
líderes como Julio Cesar e Otávio, todos procuraram perscrutar o futuro. Felizes quanto às boas novas, amedrontados diante de perigos anunciados,
confiavam cegamente nos adivinhos. Até hoje os donos do poder e do dinheiro
cedem ao medo diante das brumas do que virá. São terreno fértil para a
exploração de videntes e profetas.
Aristóteles, entre os filósofos da antiga Grécia, foi um dos
que duvidaram da ação dos deuses sobre a sorte dos homens e estudou o herói das
tragédias. A responsabilidade pelo que pode acontecer no futuro, disse, encontra-se
nas ações humanas e resumia esse conceito afirmando que o destino do homem é o
seu caráter.
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