sábado, 8 de fevereiro de 2014

Perfeição e vício

Qual é o grau de perfeição das instituições humanas? Nenhum, seria a resposta cética. Nem a interlocução com Deus praticada pelas religiões estaria livre do crime, da corrupção e outras desgraças humanas. Religiosos culpados de pedofilia, juizes que vendem sentenças, nações inteiras vitimadas pelo crime, injustiças e todas as outras iniquidades.

O homem imperfeito das filosofias sonharia com a perfeição mas  o confronto com a realidade nega-lhe a virtude e consagra a vitória do vício. A humanidade trava luta com seus limites e aspira a transformação, seja ela social, política ou espiritual e subjetiva. Algo que transformasse a condição humana.


A experiência da vida, contudo, choca-se com as idealizações e corrompe as aspirações do belo e do bom. Consagra o oposto e desafia o sonho enquanto Satanás dá uma gargalhada. Um pensador bêbado, que foi meu amigo enquanto viveu, sentenciava que o maior problema da humanidade é que Deus não existe mas o diabo existe.

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