Elas estão sobretudo na Avenida Atlântica exibindo o corpo para os automóveis que passam. Os
clientes as embarcam após rápida negociação e partem para a breve aventura. Mas
também existem os supermercados do sexo como o Barbarella e a boate Help, que
até há pouco existia no terreno onde surge o novo Museu da Imagem e
do Som.
Os turistas e os negociantes que vêm ao Rio constituem a base
da clientela. Eles chegam informados sobre os pontos onde elas estão, as mais
caras e as mais baratas. As que trabalham na rua são as mais exploradas, pelo
gigolô que lhes vende proteção ou pela polícia que as reprime e persegue.
Elas são muitas e são jovens, algumas são belas. Desapareceram as prostitutas
velhas de antigamente. O garçom de um botequim me explicou porque hoje elas são
tão jovens. Morrem muito cedo, me disse. As drogas as matam antes dos trinta
anos de idade.
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