Olho as mulheres. Não mais com o desejo capaz de mudar a
vida e abrir destinos imprevisíveis, como foi antigamente. Copacabana, cada vez
mais cosmopolita, cheia de meninas que vêm dos países do mundo, é um dos
terraços privilegiados para a observação do comportamento delas. Todas em momentos
de lazer, contemplação e usufruto da vida.
Olho como elas andam, pois o andar transmite uma mensagem
aos outros que estão em volta. Reparo o caminhar das meninas louras
estrangeiras. Elas balançam ritmicamente os seios, para cima e para baixo. As
meninas morenas do bairro movimentam os quadris num ritmo sinuoso. São códigos
diferentes da linguagem da sedução dizendo coisas semelhantes.
As fêmeas humanas na idade própria da reprodução caminham de
forma a atrair a atenção do macho e assim garantir a preservação da espécie. A
humanidade nunca desaparecerá, é o que diz o jeito de andar dessas meninas.
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