A história de um garoto que abandona o que possúi, põe uma mochila nas costas e some no mundo em busca do Shangri-La, neste caso representado pelo Alaska, não seria novidade no cinema se não fosse por uma interpretação memorável do ator Emile Hirsch e da direção segura, em alguns momentos inspirada, de Sean Penn.
Os conflitos familiares do personagem de Na Natureza Bravia (Into the Wild) devem tê-lo feito entrar em surto esquizofrênico e trocar o próprio nome de Chris McCandless para Alexander Supertramp, enquanto empreende sua fuga da sociedade que aprendeu a desprezar. O filme, baseado num livro de John Krakauer, diz que Chris-Alexander existiu de verdade.
Este é o sétimo trabalho de Sean Penn como diretor. Ele se afirma a cada filme que dirige ou interpreta como um homem de cinema quase completo. Faltam-lhe ainda as habilidades de um Clint Eastwood que, além de dirigir e atuar, também é capaz de escrever a história, produzir, compor a trilha sonora e editar a obra que realiza.
2 comentários:
Obra difícil, densa, que desperta reflexões contraditórias, sobre a realidade da vida.Trilha sonora e fotografia, sedutoras. Mergulho profundo de Hirsch no personagem. Penn, brilha na direção.
Brigitte
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