domingo, 2 de outubro de 2011

Beija-flores


Descortinando a flor entre o som de buzinas, a fumaça dos escapamentos e a poeira do dia de Copacabana, eles costumam aparecer sem aviso. Há quem disponha bebedouros nas janelas, uma mistura de água e açúcar que, dizem os cientistas, acaba por exterminar a espécie pela descalcificação da casca dos ovos.

São tipos diferentes, de corpo e plumagem diversa, alguns mais agressivos, outros mais pacientes. A rapidez do vôo e a beleza dos movimentos pouco revelam da luta feroz que travam entre si pela mesma flor.

Quando parecem descansar, estão na verdade vigiando o território conquistado contra a ameaça de invasores. Mas é por um momento muito breve, como este da bela foto obtida por Marco Paganini num jardim da California.

Um comentário:

Anônimo disse...

Celso,
Faz anos que assisto uns beija-flores "tomando conta" de seus territorios nas arvores da minha rua...e eles batem em tudo!!! de biquinho-de-lacre ate gaviao!!!