Ela foi uma gata de rua, arisca e ligeira, cliente das latas de lixo, caçadora de ratos. Adotada, acostumou-se ao apartamento mas não perdeu o instinto. Expulsou os pombos que ocupavam o terraço e permanece atenta ao cochilo dos pássaros de Copacabana. Ela é capaz de pegá-los em pleno vôo.
A lembrança da fome a persegue e se revela no apetite voraz e na adoração por comida. Embora tranquila, não suporta ser agarrada ou obrigada a ficar no colo. O gato foi o último animal que o homem domesticou e guarda muito do caráter dos felinos selvagens.
Carlindo Costa, fotógrafo, capturou seu olhar sereno mas atento, capaz de acompanhar qualquer movimento que se faça em sua volta. A posição de repouso em que se encontra mostra simpatia pela pessoa que a está encarando mas revela antes de tudo a confiança que tem em si mesma.
4 comentários:
Linda, linda! Abraços pra Belinha!
pLinda mesmo. E com cara de quem sabe o que quer. Abraço.
Almir
A Belinha me faz lembrar do Ypiranga, um rajadinho como ela mas em preto e branco. O Ypiranga sofreu um acidente logo nos primeiros dias de vida e andava arrastando as perninhas. Era irmão do Setembrino e do Pedrinho que foram largados na casa durante uma semana da pátria. Hugo
Linda Belinha.. majestuosa !
Michelle
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