quarta-feira, 17 de março de 2010
A Ilha do Medo
A atmosfera de pesadelo e de mistério perpassa o filme e lhe transfere o rítmo que captura e prende a atenção do espectador até o fim. O que é um bom filme? Aquele que diverte, transporta a vivência de quem o assiste ou o que faz pensar? A magia do cinema situa-se dentro desses limites e A Ilha do Medo (Shutter Island), apesar de algumas teorias discutíveis sobre a doença mental, chega muito perto, talvez seja mesmo um grande filme.
Martin Scorsese é um dos expoentes da geração de cineastas que revitalizou o cinema amaericano, da qual também fazem parte Francis Ford Coppola, Brian de Palma, George Lucas e Steven Spielberg. É cineasta em tempo integral: estudou na escola de cinema da Universidade de Nova Iorque, mantém uma fundação para a preservação dos filmes mudos, é fã do neo-realismo italiano e de Glauber Rocha. Quase teve de encerrar a carreira depois do escândalo causado por um dos seus melhores filmes, A última tentação de Cristo.
Em A Ilha do Medo, Scorsese volta na sua melhor forma e dirige Leonardo de Caprio numa excelente performance. Os atores americanos ficam bons na medida em que envelhecem, como acaba de também provar Jeff Bridges em Coração Louco (Crazy Heart).
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