De vez em quando as vejo, as divas de outrora. Algumas guardam algo da beleza de antigamente, outras são hoje belas ruínas. Umas são muito tristes, outras conseguem viver o tempo presente e de alguma forma se recusam a continuar na ilusão de que coninuam belas, poderosas e desejadas.
A passagem dos anos é muito cruel para as mulheres bonitas que investiram toda a sua vida na esperança de que assim seriam para sempre. A fugacidade as surpreende na esquina da vida. Compreender e conseguir viver este encontro com o futuro é privilégio de poucas.
A mesma coisa ocorre também com os homens bonitos. Os galãs que arrasaram corações femininos não conseguem compreender por que não são mais olhados, admirados e desejados pelas mulheres com quem hoje cruzam nas ruas. E sentem-se perdidos na tempestade do tempo.
Esta reflexão me ocorre agora, depois de ver, na rua, uma das mulheres mais belas do meu tempo.
Um comentário:
Amigo Celso,
Não envelhecemos nunca.
Somos "Jovens" à mais tempo.
Só isso.
O que conta, é o que vai na dentro da cabeça da gente.
Abraços fraternos.
Klesck
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