A pequena cidade de Cunha, entre Guaratinguetá, em São Paulo, e Parati, no Rio de Janeiro, manteve-se isolada durante séculos. É lembrada como cenário de uma das poucas batalhas da Revolução de 30 e pelo artesanato em barro que lá se produz.
É um lugar tranquilo, de vegetação abundante e bela cobrindo as montanhas com os restos da Mata Atlântica, muitas nascentes, muita água e muito frio nos meses de inverno. A menos de 3 horas de carro de São Paulo, sua tranquilidade está ameaçada de seguir o destino de outras pequenas cidades pequenas e tranquilas. Primeiro vem a invasão de turistas em horda, depois a especulação imobiliária e a consequência natural: boates, vida noturna, drogas e crime.
O homem é um bicho estranho. Para fugir do estresse das grandes metrópoles, procura as pequenas cidades do interior. E leva consigo as mazelas de que fugia.
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