terça-feira, 22 de março de 2011

Manhã cedo


Os botequins da Barata Ribeiro e os quiosques da praia abrem muito cedo, alguns sequer chegam a fechar. As boates e clubes noturnos atravessam a madrugada. Às primeiras horas, Copacabana mostra seus contrastes. Nos bares das calçadas, alguns tomam o café da manhã e outros bebem cerveja após a noite movida a outros prazeres menos inocentes.

A paisagem humana é diversa. Há os que se preparam para o trabalho no desjejum de café com leite, pão e manteiga. Dividem o bar com os boêmios que vêm da véspera e as moças de programa despejadas na rua com o fechamento das boates e que esticam num último gole antes do sono. De olhos vermelhos, observam os que vão andar ou correr no calçadão.

Eles não se misturam. Uns comem sozinhos, outros bebem cerveja ainda animados e os atletas andam a passos apressados em direção à praia. As velhas senhoras seguem para a primeira missa da manhã e olham desconfiada e silenciosamente na direção dos bares.

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