quarta-feira, 14 de julho de 2010

A indústria pornográfica


Definindo-se como erotic house, a loja fica numa esquina da Nossa Senhora de Copacabana, ironicamente situada entre uma Igreja e um supermercado. Os clientes entram lá disfarçadamente, num rápido movimento, quase um pulo. Na maioria são turistas em busca de sensações.

A pornografia acompanha o homem desde antigas eras, como testemunham as paredes de Pompeia. Há pouco, arqueólogos encontraram na Alemanha uma imagem de 7200 anos sugerindo um ato sexual. A figura masculina foi batizada de Adônis von Zschernitz.

Nos tempos modernos, transformou-se numa indústria lucrativa e multinacional, movimentando alguns bilhões de dólares, com sistemas próprios de distribuição, canais de TV e grandes lojas em redor do mundo. Com o advento da internet, calcula-se que o negócio aumentou seu faturamento mais de vinte vezes, desde 1980. Os movimentos feministas protestam, dizem que a pornografia gera violência contra as mulheres e trata-se de um jeito sórdido de lidar com a sexualidade. Mas a indústria não para de crescer.

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