segunda-feira, 5 de abril de 2010

Livros e e-books


O comércio eletrônico no Brasil cresceu 30 por cento no ano passado e nesta conta não foi incluída a venda de passagens aéreas. Os jornais continuam em queda, a televisão perde audiência e o crescimento dos e-books, nos Estados Unidos, foi de 261 por cento em 2009, na comparação com o ano anterior.

Para uns, o crescimento do livro eletrônico é assustador, pois ameaça a existência do livro. Como seria a humanidade sem livros? É a pergunta que se fazem os bibliófilos, os que amam as estantes carregadas de volumes, por onde passeiam, sonham, consultam e sentem-se felizes.

Hoje, são apenas 3 por cento do mercado de livros os leitores de e-books. Mas o crescimento é enorme e surpreende até os especialistas, que discutem e buscam novas formas de comercialização. Os autores se indagam como irão escrever no futuro, quando o livro poderá não existir mais, ou ter sua importância relativizada.

O livro, como plataforma para leitura, substituiu o papiro, copiado por centenas de escravos que, em Roma, tornavam possível difundir a obra de Virgílio, Horacio ou Ovídeo. Gutemberg trouxe uma revolução que substituiu o papiro. Estaríamos diante de outra, que substituirá o livro?

No dia do Natal de 2009, a venda de e-books na amazon.com superou pela primeira vez a venda de livros.

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