quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Um gentleman


Lembrança de Eduardo, de cuja morte soubemos, eu e outros amigos. Procuramos muito descobrir por onde andava, depois que sumiu, até que nos chegou a notícia. Uma morte discreta, íntima, como ele sempre viveu.

Já falei aqui sobre Eduardo, o homem mais elegante que conheci. E de suas oito namoradas, que manteve durante muitos anos sem que uma soubesse da outra. Quando o segredo acabou por ser revelado entre elas, mesmo assim continuaram a lhe fazer companhia nos fins de semana, ora uma, ora outra. Dava-lhe algum trabalho administrar esse amor com tantas faces, pois às sextas-feiras, no fim da tarde, começavam os telefonemas.

Cavalheiro perfeito de um tempo passado, figura romântica de charme envolvente, as mulheres não o conseguiam odiar.

2 comentários:

Celso Japiassu disse...

Recebi por email de Paulo Maldonado:

Celso amigo,

Mais uma bela homenagem ao Dudu Garcia. Ao registrar suas lembranças, você reaviva as nossas. Obrigado. Sem base digital para tanto, não sei como, mas você certamente saberá como fazer para que o nome Dudu Garcia - como ele era mais conhecido - fique acessível na Net. Assim, quem for procurá-lo merecidamente o encontrá. Você, Nilo e eu pelejamos, e nos frustramos até saber de sua morte.

Abraço,
Maldonado

Celso Japiassu disse...

Outra mensagem com a lembrança de Eduardo, este de José Alberto Fonseca:


Gordo,
Belíssima homenagem que vc prestou ao nosso "fellow".
Me lembro de uma frase que dizem ser de Dostoievski:" valoriza-se o ausente pela ausência".
Eduardo faz falta em nossa mesa.
Grande abraço, Zé.