terça-feira, 9 de agosto de 2011

Um jazigo


Em um pequeno cemitério de animais foi enterrado o amigo Leitão. É um lugar calmo, mais tranquilo do que o cemitério dos humanos. Lá não existem as multidões do Dia de Finados nem os cortejos que acompanham o enterro dos poderosos.

Para seu jazigo, que Fernanda escolheu e organizou, fiz uma tradução livre do poema de Lord Byron na morte do seu cão Boatswain:

Aqui estão os restos de quem
tinha beleza sem vaidade,
força sem insolência,
coragem sem ferocidade
e todas as virtudes dos humanos
sem os seus defeitos.


Há um ditado galego que diz “quem a seu cão abandona, nem da própria mãe merece ter reverência”.

3 comentários:

Flavio Ernesto disse...

Celso,

Memorável seu post e a poesia. Vou guardar tudo.

Louisette disse...

Nice, greeting from belgium

PowerTalk Language Consultancy disse...

Celso,
It has been soooo long! I have missed you for more than ten years! Please, drop me a line - james.anderson.2@hotmail.com