quinta-feira, 16 de junho de 2011

Corporações


À maneira dos cães, os homens possuem o instinto da matilha e se reunem para agir, sobreviver e lutar contra as ameaças. Desde as origens se juntou em tribos e as corporações são hoje a melhor expressão desse primitivo instinto.

As empresas procuram unir suas equipes sob o estímulo emocional dos sacerdotes da área de Recursos Humanos. No Japão, algumas companhias fazem seus empregados cantarem o hino da fábrica antes do trabalho e nos EUA as convenções anuais se assemelham a um culto religioso.

Como numa guerra de matilhas, as corporações, cada vez maiores, lançam seus produtos contra os concorrentes e bradam gritos de guerra na conquista de consumidores. Arreganham os dentes e lutam pela vitória.

Um comentário:

heliojesuino disse...

Agora você cortou na carne, Celso.

Apavora-me cada vez mais a capacidade do capitalismo em extrair da condição humana seus piores instintos. E mais,extraí-los e perfumá-los como se fôssem qualidades.
E o rebanho de inocentes úteis embarca contente,atores e platéia nesse circo de horrores...