Qual é o grau de perfeição das instituições humanas? Nenhum,
seria a resposta cética. Nem a interlocução com Deus praticada pelas religiões
estaria livre do crime, da corrupção e outras desgraças humanas. Religiosos
culpados de pedofilia, juizes que vendem sentenças, nações inteiras vitimadas
pelo crime, injustiças e todas as outras iniquidades.
O homem imperfeito das filosofias sonharia com a perfeição
mas o confronto com a realidade nega-lhe
a virtude e consagra a vitória do vício. A humanidade trava luta com seus
limites e aspira a transformação, seja ela social, política ou espiritual e
subjetiva. Algo que transformasse a condição humana.
A experiência da vida, contudo, choca-se com as idealizações
e corrompe as aspirações do belo e do bom. Consagra o oposto e desafia o sonho
enquanto Satanás dá uma gargalhada. Um pensador bêbado, que foi meu amigo enquanto
viveu, sentenciava que o maior problema da humanidade é que Deus não existe mas
o diabo existe.
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