Eles já estão por aí, ainda muito brancos, alguns já
acometidos da vermelhidão que decorre dos primeiros dias de sol. Muitos vêm de
longe e procuram se expressar em inglês deixando atônitos, imóveis, os garçons
dos botequins. Outro dia, ajudei um casal a pedir um prato de batatas fritas.
Chope, souberam falar.
Um turista não passa despercebido, em nenhuma cidade do
mundo. Algo os denuncia, um ar desprotegido e curioso, diferente modo de olhar
as coisas, roupas de outra moda, curiosidade por tudo e o jeito meio perdido
de andar na rua.
Talvez seja Copacabana o bairro de maior concentração dos
mais de um milhão de turistas que aparecem no Rio durante o verão, como
andorinhas migratórias de outros climas. Fogem do frio do Hemisfério Norte, muitos
vêm dos outros estados do Brasil para enfrentar o forte calor destes meses. A beleza da paisagem
parece compensar as ameaças que a cidade guarda em suas sombras.
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