Dezembro é associado a festas, comemorações de um ano que
finda e renovação de esperanças para um novo que em breve se inicia. Mas tem
sido também um tempo aberto à destruição e tragédias coletivas, tempestades
arrasadoras no hemisfério Sul e nevascas assombrosas nos países do Norte.
As mudanças no clima ecoam as agressões de uma humanidade consumerista
dilapidando o patrimônio da Terra. Os países ricos exploram o que podem
transformar em riquezas e deixam para trás paisagens arrasadas. E nos países
pobres a presença da miséria contamina o espaço em que vai se alastrando.
Dezembro é o mês das despedidas, das alianças partidas,
paisagem de acontecimentos sombrios, do agouro dos pressentimentos. É neste mês
que os desejos acumulados encontram seu parco destino e buscam se renovar na
passagem dos anos. Tem como pano de fundo o desespero das tragédias repetidas.
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