Agora, ele chegaria aos cem anos se não fosse a morte
prematura e a minha lembrança remonta aos anos 50. Ele era jovem, naquele
tempo. Hoje, tanto Hugo, seu filho, quanto eu, somos mais velhos do que ele.
Mas ainda me conforta a lembrança de que ele nos dirigia uma palavra de
consideração quando passava por nós, que não nos julgávamos merecedores de
nada. Com um gesto simples de cortesia, talvez ele soubesse que nos ajudava no
processo tumultuado de aprendermos a nos situar no mundo.
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