Espaços se acumulam refletindo as imagens de um delírio.
Sombrios como os pensamentos que refletem o obscuro foco em paragens longe dos
limites da razão. Vôo obscuro e trágico, mergulho no espaço das brumas onde o
silêncio diz alguma coisa sobre perguntas sem resposta.
O sono aprofunda este mergulho e a cada instante emula a
insensatez de frases sem nexo, reverberações de sons originados na
inconsciência e sem qualquer significado. Apenas as longas e dissonantes notas de
uma flauta no escuro da madrugada de uma cidade que não dorme.
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