Os anos 1920 e 1960 do século XX foram duas décadas
revolucionárias que inauguraram novos comportamentos e novas formas de pensar. Os
sessenta foram marcados pelo movimento hippie, a libertação feminina e o
impacto dos baby-boomers. Os anos 1920, no entanto, foram mais transformadores
e mais criativos. Muito diferentes dos tempos conformistas que estamos vivendo
hoje.
Atraída pela baixa cotação do franco francês e o
alto valor do dólar entre as duas guerras, chegou a Paris uma leva de
americanos que se aliou à vanguarda local e juntos mudaram o que veio depois na
literatura, na música e em todas as outras artes. Hemingway, Cocteau, Picasso,
Dali, Fitzgerald, Joyce, John dos Passos, Stravinsky, Prokofiev, Tristan Tzara,
o surrealismo e o dadaísmo foram uma combinação de inteligência, talento e
desejo de revirar o mundo.
Sem um tostão no bolso, às vezes tendo de caçar pombos com uma atiradeira nos Jardins de Luxemburgo para garantir o jantar da mulher e do filho pequeno, Hemingway recordou mais tarde, no apogeu do seu sucesso como escritor, o tempo em que viveu em Paris. Disse que nessa época era muito pobre e também muito feliz.
Sem um tostão no bolso, às vezes tendo de caçar pombos com uma atiradeira nos Jardins de Luxemburgo para garantir o jantar da mulher e do filho pequeno, Hemingway recordou mais tarde, no apogeu do seu sucesso como escritor, o tempo em que viveu em Paris. Disse que nessa época era muito pobre e também muito feliz.
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