De manhã bem cedo, um ciclista passou veloz
empunhando uma bandeira do Flamengo, anunciando que hoje é dia de Copacabana mais uma vez enlouquecer. As ruas serão tomadas por torcedores em multidões ocupando os
bares, os turistas atônitos vão ter a impressão de que todo o bairro torce por
um só time. E nem se trata da partida final.
Todos já usufruem antecipadamente a vitória e o campeonato, formando uma coro de vozes do Leme ao Posto Seis. Eles querem gritar gol num só alarido, acompanhados pelo espoucar dos foguetes e da buzina dos automóveis. Todos os bares já se encontram com a TV ligada e a venda de chope e cerveja baterá recordes.
Todos já usufruem antecipadamente a vitória e o campeonato, formando uma coro de vozes do Leme ao Posto Seis. Eles querem gritar gol num só alarido, acompanhados pelo espoucar dos foguetes e da buzina dos automóveis. Todos os bares já se encontram com a TV ligada e a venda de chope e cerveja baterá recordes.
Não torço pelo Flamengo, mas sempre me surpreende a festa nos dias em que este clube joga, um espetáculo de enorme, incontida alegria que contrasta com o silêncio e a depressão que toma conta do bairro quando sobrevem a derrota. Copacabana torna-se então um bairro silencioso e triste, submerso nas ondas de um mar sombrio.
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