Incidentes imaginados corporificam-se em emoções
configuradas de dor e perplexidade, alegria e êxtase. Mas em tudo permanece a
lembrança que precisa existir para dar vida a pensamentos mortos. Como a
passagem de núvens que assumem formas inesperadas, surpreendentes.
A memória e o momento se confundem no instante fugaz. No
estado crepuscular que antecede o sono e lá penetram com a missão de desenhar um
mundo paralelo. Universo que surge no clarão de um raio, impressão súbita,
talvez louca, de entendimento das coisas irreais.
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