De manhã bem cedo, Marquinhos, o maluco da vizinhança, passou
em passos rápidos, quase correndo, recitando em seu linguajar confuso algo sobre
a vida, como se desse conselhos a alguém imaginário. Pequenos grupos de
peregrinos estrangeiros ainda estão por aí tentando usufruir de uma réstea de
sol neste inverno frio.
O homem que bebe cerveja estava novamente a postos no
botequim, às sete horas da manhã. Olhava os passantes. Um dos quatro velhinhos
gays passava com uma bolsa enorme na direção do supermercado e os jogadores de dama
da praça Campos da Paz começavam suas partidas que vão até à noite. Os bares
lavam o chão, desmontam-se os palcos que serviram aos rituais do Papa.
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