Os bares têm alma e personalidade. Elas se juntam para criar
o clima que os faz se transformarem no sentimento de propriedade dos seus
frequentadores. Ernest Hemingway participou da libertação de Paris no exército
dos partisans do General Leclerc mas
afirmou que seu único interesse era a libertação do bar do Hotel Ritz, que ele
amava.
O dono, às vezes um determinado garçon, a clientela, o tipo
e a qualidade da bebida e da comida, tudo se junta para criar o clima que faz
um botequim ser amado pelos seus habitués. É o seu maior capital, seu
patrimônio imaterial .
E há o serviço, a atenção para com os clientes, que muitas
vezes se liga ao talento de uma determinada pessoa, como é o caso de Maria, que
comanda com energia o atendimento do Real Chope, em Copacabana. Ela treina, supervisiona os
garçons e se veste para as grandes datas, como o faz neste carnaval.
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