A cada fim de ano o ciclo da vida recomeça nas emoções que
resistiram à passagem do tempo. O calendário nos leva a refletir, lembrar algo
do passado e perscrutar dúvidas, promessas e ameaças que habitam a névoa da existência.
A esperança às vezes predomina e o pensamento vagueia sobre
fatos vividos, acontecimentos, algumas vitórias, decepções. Uma lembrança desperta o sorriso e outra incomoda. A
incerteza tornaria a vida mais humana? Surpreendente, desperta uma vez mais no
pensamento a eterna pergunta sobre a essência das coisas.
O universo, em sua forma circular, molda de alguma maneira o
sentido da vida. Há um movimento dinâmico e simbólico no qual os anos terminam
e mais uma vez recomeçam caminhando na constância de um ritmo que nos conduz inelutável
na direção do nosso destino.
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