Tenho envelhecido e acompanhado o envelhecimento da minha
geração. Estamos sentindo a passagem do tempo, testemunhas do crescimento daquelas crianças que
vimos nascer e se transformaram em adultos. Alguns de nós já se foram, outros
esperam a vez.
Há o desafio de acompanhar o tempo presente e ainda há lugar
para descobertas e decepções. Há os que tentam se manter contemporâneos,
afinados com os dias de hoje e há os apegados a verdades absolutas de um tempo
passado.
Os que não aceitam a idéia de mudança, não possuem dúvidas e
tendem a se tornar velhos hostis. A
velhice significará para eles, cada vez mais, um poço de solidão.
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