sábado, 6 de outubro de 2012

Chez la Vieille


Paris possui bons restaurantes, em qualquer categoria de classe ou preço. Mas é crescente o número de pièges à touristes, as armadilhas para turistas. Nomes de grande tradição como o Pied de Cochon, Brin de Zinc, Le Petit Zinc e Pharamond saíram das mãos de profissionais e foram comprados por grupos empresariais sem compromisso com a qualidade e de olho na multidão de turistas pouco exigente e com bastante dinheiro.

A culinária é uma forma de artesanato, alguns chegam a chama-la de arte. Perde a alma quando passa a ser vista apenas como forma de fazer dinheiro. Parece ter sido este o ponto de vista do empresário Christian Millet quando comprou o bistrô Chez la Vieille (1, rue Bailleul), que fez sua fama quando sua dona era a velha Adrienne.

Millet procurou manter a mesma atmosfera de antes, a mesma decoração das pequenas salas e contratou o jovem chef Itché Tagouma. Vê-se, pelo nome, que ele não é francês. Mas é um mestre da cozinha francesa e tem o que ensinar a muitos chefs da França.

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